Portugal Sobe no Ranking Mundial de Mobilidade em 2025
O passaporte português subiu uma posição no Henley Passport Index e entrou no top cinco dos mais valiosos do mundo, refletindo a crescente liberdade de viagem dos cidadãos portugueses. Portugal alcançou agora a 4.ª posição global, ao permitir acesso sem visto a 188 destinos, o que representa um avanço significativo face ao ano anterior.
O Que Significa Esta Subida no Ranking?
Em 2025, Portugal partilha a quarta posição com países como Austria, Bélgica, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega e Suécia, todos oferecendo acesso a 188 países sem visto prévio. Apesar de ter menos acessos do que em 2024 (eram 189 destinos), a melhoria na posição global traduz-se numa evolução no poder relativo do passaporte no contexto internacional.
Quem Está à Frente?
No topo do ranking permanece Singapura, com acesso a 193 destinos, seguida de Japão e Coreia do Sul, com 190 destinos sem visto, e de um grupo que inclui Espanha, França, Alemanha, Itália, Dinamarca, Finlândia, Irlanda e mais algumas nações europeias, todas com acesso a 189 destinos.
Porque é importante?
O Henley Passport Index (HPI) é uma classificação internacional que avalia a liberdade de viagem de cada passaporte com base no número de países acessíveis sem necessidade de visto. Os dados são atualizados frequentemente com base nas informações da IATA, a Associação Internacional de Transporte Aéreo e pesquisas da empresa Henley & Partners.
Um passaporte que permite a entrada sem visto em tantos destinos abre um universo de possibilidades culturais, académicas e profissionais. Dá confiança e autonomia aos cidadãos na hora de viajar e reduz significativamente burocracias relacionadas com vistos.
Apesar de países vizinhos como a Espanha ainda estarem um degrau acima no ranking, Portugal mantém-se entre os países com maior mobilidade internacional, reafirmando o seu estatuto de nação bem posicionada no cenário global. Esta posição reforça também o valor do passaporte enquanto ferramenta de diplomacia pública e soft power. Um passaporte valorizado contribui para a imagem de Portugal como país estável, confiável e conectado às dinâmicas globais de mobilidade.
- 1.º lugar: Singapura, com acesso a 193 destinos sem visto;
- 2.º lugar: Japão e Coreia do Sul, com 190 destinos;
- 3.º lugar: Espanha, França, Alemanha, Itália, entre outros, com 189 destinos;
- 4.º lugar: Portugal e seis outros países europeus, com 188 destinos acessíveis sem visto.
Implicações Práticas
Esta posição reforçada tem impacto direto na experiência de viajantes, residentes e até emigrantes portugueses:
- Viagens mais simples, sem custos de vistos nem atrasos burocráticos.
- Facilitação de negócios, visto que empresários podem deslocar-se com maior facilidade ao exterior.
- Potencial para digital nomads, que procuram mobilidade sem complicações.
- Turismo recíproco, com visitantes estrangeiros reconhecendo Portugal como país com boa abertura de vistos.
Apesar deste excelente posicionamento, há que considerar alguns pontos:
- O ranking baseia-se em políticas de visto atuais, que podem mudar com reformas ou acontecimentos geopolíticos.
- Autorização ETIAS, prevista para 2026, pode introduzir restrições a cidadãos de países terceiros no Espaço Schengen, embora os cidadãos portugueses estejam isentos.
- Infraestruturas consulares devem acompanhar este aumento de mobilidade, garantindo rapidez na emissão de documentos a quem pretende viajar com pouco tempo de antecedência.
Portugal reforça a sua aposta internacional ao consolidar-se entre os passaportes mais valiosos do mundo. A subida para o 4.º lugar no Henley Passport Index em 2025 simboliza não apenas liberdade de viagem, mas estabilidade, confiança e poder de mobilidade global.
Para os portugueses, este contexto abre o mundo a negócios, a turismo, a estudo ou a aventura com menos barreiras e mais opções. É um indicador de que o país continua a contar no panorama global, com um passaporte que abre portas, literalmente.