A organização técnica e venda das viagens incluídas no presente site é da responsabilidade da Papa-Léguas, agência de viagens e turismo Lda, com sede na Rua Manuel Assunção Mestre, nº22, 7780-199 Castro Verde, matriculada na conservatoria do Registo Comercial de Lisboa e com Contribuinte Fiscal nº 504163590, com o capital social realizado de 99.759,60€ (noventa e nove mil, setecentos e cinquenta e nove euros e sessenta cêntimos), e com o registo RNAVT nº 2275 e RNAAT nº 67/2014.
No acto da inscrição o cliente deverá depositar 30 % do preço do serviço num prazo não superior a 48 horas após a reserva, liquidando os restantes 70% até 31 dias antes do início do serviço, salvo norma contraditória constante nas condições particulares da viagem em que se inscreve. Se a inscrição tiver lugar a 31 dias ou menos da data do início do serviço, o preço total do mesmo deverá ser paga no acto da inscrição. A Papa-Léguas, agência de viagens e turismo Lda reserva-se o direito de anular qualquer inscrição cujo pagamento não tenha sido efectuado nas condições acima mencionadas. As reservas encontram-se condicionadas à obtenção da parte dos fornecedores da confirmação de todos os serviços.
Os preços das viagens são apresentados por pessoa e tendo por base a ocupação em quarto partilhado por duas pessoas. A agência organizadora agrupará aos pares, por sexo, e por ordem cronológica de inscrição os Clientes que se inscreverem individualmente para a mesma viagem. O Cliente que ficar isolado deverá pagar o suplemento individual respetivo, sempre que exigido pelo prestador de serviços.
INFORMAÇÃO AO ABRIGO DA LEI N.º 144/2015 DE 8 DE SETEMBRO:
Nos termos da Lei n.º 144/2015 de 8 de Setembro informamos que o Cliente poderá recorrer às seguintes Entidades de Resolução Alternativa de Litígios de Consumo:
i) Provedor do Cliente das Agências de Viagens e Turismo in www.provedorapavt.com;
ii) Comissão Arbitral do Turismo de Portugal in www.turismodeportugal.pt
iii) ou a qualquer uma das entidades devidamente indicadas na lista disponibilizada pela Direcção Geral
do Consumidor in http://www.consumidor.pt cuja consulta desde já aconselhamos.
As reclamações apenas poderão ser consideradas desde que apresentadas por escrito à agência no prazo máximo de 30 dias após o termo da prestação dos serviços.
Em caso de reclamação por incumprimento dos serviços contratados poderá o cliente accionar o Fundo de Garantia de viagens e Turismo previsto nos termos no DL 61/2011 de 06 de Maio na sua redacção actual, devendo para isso apresentar a respectiva reclamação:
i) Junto do Provedor do Cliente pois a Papa-Léguas, agência de viagens e turismo Lda. é aderente ao Provedor do Cliente das Agências de Viagens e Turismo in www.provedorapavt.com. Para usufruir deste serviço deverá no prazo de 20 dias úteis após o fim da viagem apresentar a sua reclamação por escrito. As agências estão vinculadas ao pontual cumprimento da decisão que venha a ser emitida por tal entidade.
ii) Junto do Turismo de Portugal I.P in www.turismodeportugal.pt no prazo de 30 dias após : (i) o termo da viagem; (ii) o cancelamento da viagem imputável à agência; (iii) a data de conhecimento da impossibilidade da sua realização por facto imputável à agência; (iv) o encerramento do estabelecimento.
iii) Junto de qualquer uma das entidades constantes do site da Direcção Geral do Consumidor in http://www.consumidor.pt
1) A agência é responsável pela bagagem nos termos legais;
2) O cliente tem obrigação de reclamar junto da entidade prestadora dos serviços no momento de subtracção, deterioração ou destruição de bagagem.
3) No transporte internacional, em caso de dano na bagagem, a reclamação deverá ser feita por escrito ao transportador imediatamente após a verificação do dano, e no máximo 7 dias a contar da sua entrega. Estando em caso o mero atraso na entrega da bagagem a reclamação deverá ser feita dentro de 21 dias a contar da data de entrega da mesma.
4) A apresentação de tal reclamação será fundamento essencial para o accionamento da responsabilidade da Papa-Léguas, agência de viagens e turismo Lda sobre a entidade prestadora do serviço.
A responsabilidade da agência terá como limite o montante máximo exigível às entidades prestadoras dos serviços, nos termos da Convenção de Montreal, de 28 de Maio de 1999, sobre Transporte Aéreo Internacional, e da Convenção de Berna, de 1961, sobre Transporte Ferroviário.
No que concerne aos transportes marítimos, a responsabilidade das agências de viagens, relativamente aos seus clientes, pela prestação de serviços de transporte, ou alojamento, quando for caso disso, por empresas de transportes marítimos, no caso de danos resultantes de dolo ou negligência destas, terá como limites os seguintes montantes:
a) € 441.436, em caso de morte ou danos corporais;
b) € 7.881, em caso de perda total ou parcial de bagagem ou da sua danificação;
c) € 31.424, em caso de perda de veículo automóvel, incluindo a bagagem nele contida;
d) € 10.375, em caso de perda de bagagem, acompanhada ou não, contida em veículo automóvel;
e) € 1.097, por danos na bagagem, em resultado da danificação do veículo automóvel.
Quando exista, a responsabilidade das agências de viagens e turismo pela deterioração, destruição e subtracção de bagagens ou outros artigos, em estabelecimentos de alojamento turístico, enquanto o cliente aí se encontrar alojado, tem como limites:
a) € 1.397, globalmente;
b) € 449 por artigo;
c) O valor declarado pelo cliente, quanto aos artigos depositados à guarda do estabelecimento de alojamento turístico.
A responsabilidade da agência por danos não corporais poderá ser contratualmente limitada ao valor correspondente a cinco vezes o preço do serviço vendido.
Por cada reserva serão cobradas as seguintes verbas:
Despesas de Reserva :
(valores não reembolsáveis)
Despesas de Alterações:
Por cada alteração (nomes, datas, tipo de apartamento ou quarto, viagem, etc) : 50€ (cinquenta euros). Salientamos que a aceitação de tais alterações depende de aceitação por parte dos respectivos fornecedores
O cliente deverá possuir em boa ordem a sua documentação pessoal ou familiar, (bilhete de identidade, documentação militar, autorização para menores, vistos, certificado de vacinas e outros eventualmente exigidos). A agência declina qualquer responsabilidade pela recusa de concessão de vistos ou a não permissão de entrada ao cliente em país estrangeiro; sendo ainda da conta do cliente todo e qualquer custo que tal situação acarretar.
Viagens na União Europeia:
Viagens fora da União Europeia:
Caso os fornecedores da viagem em causa permitam, sempre que um cliente, inscrito para uma determinada viagem, desejar mudar a sua inscrição para uma outra viagem ou para a mesma com partida em data diferente, ou outra eventual alteração, deverá pagar a taxa, como despesas de alteração. Contudo, quando a mudança tiver lugar com 31 dias ou menos de antecedência em relação à data da partida da viagem, para a qual o cliente se encontra inscrito, ou se os fornecedores de serviços não aceitarem a alteração, fica sujeito às despesas e encargos previstos na rubrica “desistência (rescisão)”.
Após iniciada a viagem, se solicitada a alteração dos serviços contratados por motivos não imputáveis à agência (ex. ampliação das noites de estadia, alteração de voo) os preços dos serviços turísticos poderão não corresponder aos publicados no site que motivou a contratação.
O cliente pode ceder a sua inscrição, fazendo-se substituir por outra pessoa que preencha todas as condições requeridas para a viagem, desde que informe a agência vendedora com pelo menos sete dias de antecedência e que tal cessão seja possível nos termos dos regulamentos de transporte aéreos aplicáveis. Em caso de cruzeiros e viagens aéreas o prazo previsto será de quinze dias de antecedência.
A cessão da inscrição responsabiliza solidariamente cedente e cessionário pelo pagamento do preço viagem e pelos encargos adicionais originados.
Sempre que existam razões alheias que o justifiquem, a agência organizadora poderá alterar a ordem dos percursos, modificar as horas de partida ou substituir qualquer dos hotéis previstos por outros de categoria e localização similar, devendo informar o cliente da tal alteração, logo que dela tenha conhecimento.
Quando a viagem esteja dependente de um número mínimo de participantes a Agência reserva-se o direito de cancelar a viagem organizada caso o número de participantes alcançado seja inferior ao mínimo. Nestes casos, o cliente será informado por escrito do cancelamento no prazo de 15 (quinze) dias.
Os preços constantes do programa estão baseados nos custos dos serviços e taxas de câmbio vigentes à data de impressão deste programa, pelo que estão sujeitos a alterações que resultem de variações no custo dos transportes ou do combustível, de direitos, impostos, taxas e flutuações cambiais até 20 dias antes da data de viagem.
Depois de iniciada a viagem não é devido qualquer reembolso por serviços não utilizados pelo cliente por motivos de força maior ou por causa imputável ao cliente, salvo reembolso pelos respectivos fornecedores. A não prestação de serviços previstos no programa de viagem por causas imputáveis à agência organizadora e caso não seja possível a substituição por outros equivalentes, confere ao cliente o direito a ser reembolsado pela diferença entre o preço dos serviços previstos e o dos efectivamente prestados.
Se previamente ao inicio da viagem e por factos não imputáveis à agência organizadora esta vier a ficar impossibilitada de cumprir algum serviço essencial constante do programa de viagem, tem o cliente direito a desistir da viagem, sendo imediatamente reembolsado de todas as quantias pagas ou, em alternativa, aceitar uma alteração e eventual variação de preço.
Se os referidos factos não imputáveis à agência organizadora vierem a determinar a anulação da viagem, pode o cliente ainda optar por participar numa outra viagem organizada de preço equivalente. Se a viagem organizada proposta em substituição for de preço inferior, será o cliente reembolsado da respectiva diferença.
O Cliente ou algum dos seus acompanhantes é livre de desistir da viagem a todo o tempo.
i) Tal cancelamento implica que o mesmo seja responsável pelo pagamento de todos os encargos a que o início do cumprimento do contrato e a sua desistência dêem lugar e ainda por uma percentagem que pode ir até 15% do preço da viagem.
ii) Quando seja caso disso, o cliente será reembolsado pela diferença entre a quantia paga e os montantes acima referidos.
iii) O cancelamento de serviços de viagem / viagens organizadas cuja reserva tenha sido efectuada utilizando como forma de pagamento o vale emitido ao abrigo do Decreto-lei n.º 17/2020 de 23 de Abril está sujeito a uma taxa de rescisão de valor igual ao preço do serviço, de forma a evitar reservas simuladas ou fraudulentas feitas apenas com o intuito de antecipar o recebimento dos valores titulados pelo vale.
Se por facto não imputável ao cliente, a agencia tiver de cancelar a viagem organizada antes da data de partida, o cliente pode optar por:
i) Ser imediatamente reembolsado de todas as quantias pagas, ou
ii) Em alternativa, optar por participar numa outra viagem organizada, sendo reembolsado da eventual diferença de preço que possa existir;
A responsabilidade da agência organizadora das viagens constantes deste programa e emergentes das obrigações assumidas, encontra-se garantida por um seguro de responsabilidade civil na Companhia de seguros Fidelidade, com a apólice n.º 9257343, no montante de 75.000€ (Setenta e cinco mil euros) nos termos da legislação em vigor.
Os preços mencionados neste programa reflectem já o Imposto de Valor Acrescentado à taxa actual de 23%.
Este programa é válido de 01/01/2024 a 31/12/2024.
Check in de voos:
A Papa-Léguas não efetua o check-in para nenhum voo. Essa tarefa é da responsabilidade do viajante, dando-lhe a oportunidade de selecionar o lugar pretendido e realizar upgrade na sua reserva se assim for a sua vontade. As companhias aéreas reservam-se o direito de aplicar suplementos à escolha de lugares ou de upgrades de classes.
Horas de chegada ou partida:
As horas de partida e de chegada estão indicadas na hora local do respectivo pais e de acordo com horários das respectivas companhias aérea à data de impressão deste programa, podendo por isso ser sujeitas a alteração.
Hotéis / Apartamentos:
Apartamentos - No caso do alojamento ser contratado em apartamento é da responsabilidade do cliente a informação do número de pessoas que irão ocupar o apartamento. No caso de se apresentarem mais pessoas que as reservadas, os apartamentos poderão recusar a entradas.
Hotéis- O preço apresentado é por pessoa e estão baseados numa ocupação dupla. Nem todos os hotéis dispõem de quarto triplo sendo por norma colocada uma cama extra que pode não ser de idêntica qualidade. Nos quartos equipados com duas camas ou casal, o triplo pode ser constituído apenas por aquelas camas.
A relação dos hotéis e apartamentos constantes dos programa é indicativa assim como a sua categoria que respeita a critérios e classificações locais cujos critérios por vezes são distintos dos utilizados em Portugal.
Refeições:
Salvo indicações em contrário, os preços apresentados para os suplementos de Meia Pensão e Pensão Completa não incluem bebidas.
Nas chegadas ao hotel após a 19h o primeiro serviço de refeição será o pequeno-almoço do dia seguinte, no ultimo dia e salvo possibilidade de late check-out, o ultimo serviço do hotel será o pequeno-almoço.
Horários de entrada e saída:
As horas e entrada e saída no primeiro e último dia, serão definidas em função do primeiro e ultimo serviço. Em regra, sem carácter vinculativo os quartos podem ser utilizados a partir das 14h do dia de chegada e deverão ser deixados livres até as 12h do dia de saída.
Nos apartamentos a entrada verifica-se geralmente pelas 17h do dia de chegada e deverão ser deixados livres até as 10h do dia de saída.
Condições especiais para crianças:
Dada a diversidade de condições aplicadas às crianças (destino e fornecedor) recomenda-se questionar sempre as condições especiais que porventura sejam aplicadas à viagem em causa.
Seguro:
A agência disponibiliza a venda de seguros que poderão ser adquiridos em função da viagem para garantia de situações de assistência e despesas de cancelamento.
O limite máximo de idade, para o seguro é de 75 anos inclusive.
Líder da viagem
Esta é uma viagem de aventura e descoberta cultural. Quem lidera esta viagem é uma pessoa com experiencia no país a visitar, tendo uma rede de contactos e de conhecimentos que facilita uma interação e uma experiencia cultural que se quer única. A sua missão é liderar o grupo durante todo o percurso facilitando a interação e a integração do grupo com os locais a visitar.
O papel do líder da viagem não deverá ser nunca confundido com o de guia turístico. Não são exigidos ao líder de viagem conhecimentos específicos sobre monumentos, museus ou outros locais de interesse turístico.
Caso a sua viagem inclua locais que pela sua complexidade histórica, geológica, biológica ou artística necessitem de um guia, o mesmo será previamente contratado e haverá uma referência explícita à sua existência no programa da sua viagem.
Suplemento individual
O suplemento de quarto individual não se aplica às noites em Ger Familiar.
Transferes
O Viajante que não adquira os voos à Papa-Léguas, pode não ter assegurado os transferes de chegada e partida caso os seus voos não sejam exatamente iguais aos voos reservados para o grupo.
Se o Viajante optar por reservar à Papa-Léguas os transferes para os voos por si comprados, implica o pagamento adicional dos mesmos que variam consoante o país de destino e o programa efetuado.
Grupo Whatsapp
A um mês da saida da viagem, a Papa-Léguas criará um grupo de whatsapp para que a interacção entre os viajnates e o lider se faça de forma simples e fluida.Quem não concordar com esta acção por favor informe-nos.
A paixão pela arte de andarilhar já o fez passar por algumas dezenas de países, distribuídos por vários continentes. Em viagem, procura experiências intensas que já o levaram a viver com nómadas na Mongólia, famílias mosuos na China ou em aldeias nos Himalaias.
Estamos a preparar o seu programa de viagem.
Aguarde por favor...
Não hesite em nos ligar. Dispomos uma equipa especializada e teremos todo o gosto em falar consigo.
+351 21 845 26 89 / 90
geral@papa-leguas.com
Amada por inúmeros viajantes, a Mongólia é um país onde há muito por descobrir. Com uma história riquíssima e ancestral, onde crenças antigas ainda perduram no século XXI, o país berço do lendário Gengis Khan oferece-nos cenários naturais de cortar a respiração. A paisagem, na maior parte dos casos ainda intocada, enche-se de lagos de água cristalina, comunidades nómadas, mosteiros budistas, milhões de cavalos que galopeiam sobre a estepe, ou dunas de areia fina, em tons dourados, que se agigantam no deserto do Gobi. Há, portanto, um rol infindável de oportunidade para encher cartões com milhares de fotografias e experiências culturais que dificilmente voltaremos a esquecer nesta viagem à Mongólia.
Por se tratar de uma viagem com alguma dureza, em vez das icónicas carrinhas UAZ, que tão associadas estão a este tipo de itinerário, a opção de transporte recaiu por veículos igualmente 4×4, mas de marcas japonesas. Tratam-se de opções com melhor suspensão, conforto interior e ar condicionad
Até final de 2025 não é necessária a obtenção de visto para viajantes com a nacionalidade Portuguesa.
Voo com destino a Ulan Bator. O dia de hoje será passado entre aviões e aeroportos.
Hoje é o dia de chegada à Mongólia. Depois do transfere para o hotel, a pagar localmente, faremos um primeiro reconhecimento da capital do país.
Hoje inicia-se a grande viagem que nos trouxe a este país.
Já na companhia das carrinhas 4x4, que nos vão transportar pouco mais de duas semanas, deixamos o centro de Ulan Bator e começamos por visitar os bairros periféricos, onde a paisagem urbana muda radicalmente e os edifícios de betão dão lugar a casas de madeira e aos tradicionais Gers.
Seguimos para sul, em direcção ao deserto do Gobi. O grande destaque do dia aponta para a região remota de Ikh Gazrin Chuluu, uma grande formação rochosa, em granito, que se eleva da planície e com o seu pico mais alto, de nome Yurlug, a atingir os 1706 metros.
Entre as muitas histórias que se contam, é frequente ouvir lendas associadas a grandes tesouros que terão sido escondidos nas dezenas de grutas que se encontram despesas pelo local. Trata-se de um cenário de grande beleza que ficará impresso na mente de cada um.
Pernoita em Ger Familiar (quartos mistos que podem ser quadruplos).
Seguimos agora para sudoeste, onde vamos continuar a avistar cáfilas de camelos e sentir os efeitos do deserto, com a paisagem a tornar-se cada vez mais árida e inóspita.
Seguimos para Tsagaan Suvarga, um conjunto de formações rochosas muito peculiar, localizado em Ulziit soum, na fronteira sul da província de Dundgovi. Trata-se de uma extraordinária estrutura repleta de escarpas, erodidas pelos ventos que aqui se fazem sentir há milénios, e que se estende por 200 metros de comprimento e com zonas que atingem os 30 metros de altura. Há quem diga que ao longe se parece uma cidade em ruínas.
Prosseguindo para sul, já às portas do deserto, uma breve paragem em Tsogt Ovoo, vai permitir-nos desentorpecer as pernas e observar o dia-a-dia de uma pequena aldeia mongol.
No final do dia, com a chegada a Dalanzadgad, atingimos o ponto mais a sul da nossa viagem. Capital da província do Gobi, mais conhecida como a capital do deserto, a cidade não apresenta grandes pontos de interesse, com excepção do seu fervilhante mercado, mas proporcionará o reabastecimento de alimentos frescos, o carregamento das baterias das camaras fotográficas e o acesso à internet.
Hoje vamos dedicar o dia a visitar o deslumbrante Parque Nacional de Gurvansaikhan, o maior parque nacional da Mongólia, que em linguagem comum significa “o parque das três belezas naturais". É uma área de areias vermelhas, estranhas formações rochosas, montanhas que se elevam a 2.600 metros de altitude e gargantas que rasgam a terra em várias direcções.
Começamos pelo Yolyn Am, um admirável vale com uma garganta cercada por paredes rochosas escarpadas, onde podermos encontrar gelo durante quase todo o ano. Mas as surpresas do Gobi não ficam por aqui.
Hoje é ainda dia de conhecer um dos maiores ex-libris destas paragens: as dunas de areia de Khongoryn. Pertencentes a um cordão dunar que se estende por um bloco com 100 quilómetros de comprimento e 12 de largura, há dunas que atingem os 300 metros de altura.
Para os corajosos que aceitem o convite em subir ao topo, a paisagem é arrebatadora: de um lado um incontável número de dunas; do outro, uma língua verdejante, quase a lembrar um oásis, onde corre um curso de água e onde estão instalados Gers de várias famílias. Enfim, a compensação não poderia ser melhor! São inúmeras as razões para subir e assistir a um pôr-do-sol memorável.
Pernoita em Ger Familiar (quartos mistos que podem ser quadruplos).
A grande visita da manhã será Bayanzag, outra das grandes atracções do Parque Nacional de Gurvansaikhan.
Também conhecido por Flaming Cliffs, a região é famosa pela abundância de fosseis de dinossauros e por ter sido aqui que o paleontólogo Roy Chapman Andrews encontrou os primeiros ovos daquele animal.
A paisagem, que em determinados pontos faz lembrar o Grand Canyon americano, se bem que em pequena escala, é extremamente bela e capaz de nos avassalar a alma com as cores quentes do sol matinal.
Seguimos nesta viagem à Mongólia para o Mosteiro de Ongi, ou para ser mais preciso, aquilo que resta do grande conjunto monástico que aqui existia no século XIX, no caso com mais de 1000 monges residentes. Construído entre os anos 1760 e 1810, por São Ishdonilundev e o seu discípulo Damtsagdorj, o mosteiro de Ongi contava com 28 templos e 4 escolas religiosas que ensinavam filosofia, medicina tradicional e matemática. Durante as purgas comunistas, o último Khamba (monge superior) foi preso, 200 monges foram mortos e o mosteiro foi arrasado.
Durante o dia, com um pouco de sorte, teremos ainda avistado várias espécies de aves de rapina, nomeadamente milhafres, abutres ou o Urubu-de-cabeça-preta, bem como o carneiro de Argali e o Ibex.
Pernoita em Ger Familiar (quartos mistos que podem ser quadruplos).
No dia de hoje vamos fazer uma longa tirada em direcção a Norte. Deixando a região de Dundgovi para trás, a progressão revela-nos uma paisagem cada vez menos desértica, dando lugar a uma vegetação mais abundante e ao aparecimento de pequenos cursos de água.
Com a chegada a Arvaikheer, uma pequena, mas acolhedora cidade do interior mongol, voltamos ao contacto com aspectos mais ligados ao desenvolvimento, nomeadamente com o acesso a electricidade e a lojas, onde poderemos reabastecer-nos.
O dia de hoje leva-nos ao vale de Orkhon, lugar reconhecido pela UNESCO como património mundial, historicamente muito rico e com paisagens profundamente belas. Elevado pelo governo mongol a Parque Nacional desde 2006, a região é atravessada pelo maior rio do país, cujas águas serpenteiam as estepes por mais de 1100 quilómetros.
Para além das manadas de cavalos que habitualmente se refrescam junto às margens, vamos poder encantar-nos com a cascata de Orkhon, também conhecida como Ulaan Tsutgalan. Formada por uma combinação de erupções vulcânicas e terremotos ocorridos há 20 mil anos, trata-se da maior queda de água do país, com 27 metros de altura e 10 de largura.
Pernoita em Ger (quarto duplo).
O dia começa com a visita a Tuvkhon, um mosteiro fundado em 1650 por Zanbazar, um aclamado filósofo e líder espiritual da época. Também conhecido como o templo da “terra da solidão pacífica”, o complexo monástico desenvolve-se através de uma colina, onde várias construções de madeira estão integradas com um sistema natural de cavernas. Instalado a 2312 metros de altitude, o mosteiro Tuvkhon permite uma vista deslumbrante sobre o vales e bosques circundantes.
Depois de almoço, prosseguimos para Kharkhorin, mas não é a cidade propriamente dita que nos trás aqui. Antes sim o mosteiro Erdene Zuu e a antiga Karakorum, a capital da Mongólia entre os anos 1220 e 1260. Embora a decisão em tornar Karakorum como capital do império tenha partido do próprio Gengis Khan, tal não viria a ser feito durante a sua vida, pois só o seu sucessor, Ögedei Khan, veio a concretizar a sua vontade. Diversas escavações arqueológicas, particularmente desenvolvidas nos últimos anos, têm vindo a revelar alguns vestígios da antiga capital, com principal destaque para as que se encontram junto ao mosteiro Erdene Zuu.
Antes de visitarmos este extraordinário conjunto monástico, vamos subir à colina onde ainda subsiste uma grande tartaruga em pedra, precisamente onde se encontrava uma das exterminadas da cidade antiga e de onde podemos obter boas vistas sobre o vale.
Chegada a vez de Erdene Zuu, vamos ficar fascinados com a sua riqueza e história. Construído em 1585, é o mosteiro mais antigo que chegou aos nossos dias, tendo sobrevivido, nomeadamente, às purgas soviéticas que destruíram em massa os templos budistas do país no final da década de 30. Seguimos depois para o museu da cidade, inaugurado à cerca de uma década, onde poderemos saber mais em pormenor a história do império mongol e a importância que Karakorum teve no seu crescimento.
Pernoita em Ger (quarto duplo).
A poucas horas de distância de Kharkhorin encontramos Tsetserleg, cidade instalada num vale verdejante, mesmo no coração das montanhas Khangay, que reconhecidamente é um dos aglomerados populacionais mais pitorescos e interessantes do país.
Com ruas alinhadas, telhados pintados de todas as cores e gente extremamente acolhedora, a calma que vamos encontrar convida-nos a relaxar na companhia de uma bebida refrescante e, porque não, a partilhar com o restante grupo algumas das melhores fotografias que realizámos até ao momento.
Na área limítrofe da cidade, teremos ainda oportunidade para visitar o monte Bulgan, uma elevação sagrada, onde podemos visitar o templo Zayayn Khüree e visualizar várias inscrições budistas.
Tomando a direcção noroeste, vamos percorrer quilómetros na companhia das montanhas Khangay, com as quais já havíamos tido contacto junto a Tsetserleg. Trata-se da segunda maior cordilheira da Mongólia, onde nascem algum dos mais importantes rios e onde alguns picos, para além de sagrados, atingem uns impressionantes 4.000 metros de altitude.
A próxima paragem, desta já inesquecível viagem à Mongólia, será para observar a garganta sinuosa do rio Chuluut e a beleza que alguns recantos do seu curso proporcionam. Num país onde não faltam belos e prodigiosos parques naturais, hoje vamos conhecer mais um: o Khorgo-Terkhiin Tsagaan. Rico em campos de lava, crateras de vulcões e pastagens, onde ocasionalmente poderemos ver rebanhos de iaques, o grande atractivo da região é o lago Terkhiin Tsagaan ou Lago Branco, como também é conhecido.
Entramos no parque pela zona leste e seguimos para o vulcão Khorgo. Vamos ter que subir a sua encosta com a ajuda da força muscular, mas a recompensa será valiosa. Espera-nos uma imponente cratera com 200 metros de largura e 100 de profundidade, bem como excelente panorâmica sobre a região.
Seguimos depois para o lago Terkhiin Tsagaan, onde iremos instalar-nos em Gers de uma família.
Pernoita em Ger Familiar (quartos mistos que podem ser quadruplos).
Hoje vamos fazer a primeira paragem do dia em Jargalant, uma pequena vila da estepe onde, para além de avistarmos as ruínas daquela que já foi uma das maiores pontes de madeira da Mongólia, instalada sobre um dos afluentes do rio Ider, vamos avistar rebanhos de ovelhas e cabras ou grandes manadas de cavalos.
Prosseguindo para Norte, vamos atravessar um vale prodigioso, no que à beleza diz respeito, tal como passagem de montanha Orookh, seguramente uma das mais desafiantes do país.
O destino final do dia é Shine-Ider, uma região verdejante, repleta de manadas de iaques, cursos de água, bosques e uma tranquilidade energizante.
Pernoita em Ger (quarto duplo).
A primeira paragem do dia aponta para a passagem de montanha Zuulun, local privilegiado para avistarmos os vales circundantes e as cordilheiras montanhosas que se formam a quilómetros de distância.
Prosseguimos para Mörön, cidade onde só faremos uma breve paragem para almoçar, pois é aqui que voltaremos dentro de dois dias para pernoitar. A bússola aponta agora para Uushigiin uver, um vale rico em artefactos arqueológicos, onde iremos observar as famosas deer stones: pedras trabalhadas a partir do granito vermelho, da idade do bronze, normalmente com alturas que variam entre os 1,5 e 4,8 metros e onde predominam imagens com veados.
Seguimos para norte, em direcção a Khatgal, cidade instalada no sopé do Lago Khovsgol. Como 136 quilómetros de comprimentos e 36 de largura, estamos a falar do segundo maior lago do país e o mais profundo, com 262 metros. As suas águas são frias, cristalinas e extremamente puras, tratando-se da mais importante reserva de água potável da Mongólia e 2% do total mundial. E se quando visitamos o Gobi apontamos as dunas de Khongoryn como um dos ex-líbris da região, talvez agora possamos fazer o mesmo com o Lago Khovsgol, mas para o norte.
A visita prossegue junto ao porto da cidade, onde alguns dos seus enferrujados navios são espelhados nas águas mansas do lago. Seguimos depois pela estrada que contorna a margem ocidental, cuja paisagem é preenchida por extensas áreas de cedro e pinheiro, dispõe de montanhas mais altas e é cenicamente mais bela.
O destino final do dia, Toilogt, fica a escassos 20 quilómetros de Khatgal e vai ser a nossa base para explorar a região. Até lá, vamos passar pela bela zona de Jankhai, parar com a frequência que desejarmos e deixar-nos arrebatar pela magia que se apresenta aos nossos olhos.
Pernoita em Ger Familiar (quartos mistos que podem ser quadruplos).
Continuamos a explorar a fauna e flora das imediações do Lago Khovsgol, bem com as belas paisagens circundantes que procuraremos registar em inúmeras fotografias.
Sendo viável, vamos visitar um acampamento pertencente às tribos nómadas Tsaatan, conhecidas por se dedicaram ao xamanismo, pela utilização de tendas em forma de pirâmide – semelhantes às utilizadas por várias tribos índias da América do Norte – e disporem de manadas de renas, animais que são a sua principal fonte de sustento.
Esta visita ter por base um dos poucos acampamentos existentes junto ao lago, durante o verão, e não a região montanhosa onde habitualmente podemos encontrar esta comunidade, a muitos quilómetros de distância e sem acesso a veículos motorizados.
Para quem o desejar fazer, há ainda a possibilidade em desenvolvermos alguns trekkings de baixa dificuldade ou passeios a cavalo.
Pernoita em Ger Familiar (quartos mistos que podem ser quadruplos).
Seguimos para sul, em direcção a Mörön, cidade onde iremos pernoitar.
Referida, pela própria população, como cidade não muito hospitaleira para os estrangeiros, Mörön é a quarta maior cidade da Mongólia e não oferece grandes atracções turísticas. Em todo o caso, dispõe de alguns pontos de interesse que não deixaremos de explorar.
A paragem irá ainda permitir ultrapassar alguns problemas logísticos, nomeadamente carregar baterias ou comprar mantimentos.
Já perto do término nesta nossa viagem à Mongólia, prosseguimos agora para leste, através de vales montanhosos, repletos de verdejantes zonas de pasto e abundantes cursos de água. O rio Selenge é um dos mais importantes do país e manter-se-á presente por muitos quilómetros.
À nossa direita, não muito longe da linha do horizonte, somos novamente acompanhados pela cordilheira das montanhas Khangay. A longa tirada do dia termina junto a um monumento natural: o Uran Togoo Tulga.
Sem qualquer actividade vulcânica há milhares de anos, esta reserva ocupa uma superfície de 8 quilómetros quadrados e dispõe de três vulcões – Uran Togoo, Tulga Togoo e Jalavch Uul – com os cones em bom estado de conservação.
A nossa atenção orienta-se sobretudo para o vulcão Uran Togoo, o maior de todos e ao qual iremos subir. No topo vamos encontrar uma cratera com cerca de 600 metros de largura e 50 metros de profundidade, bem como um lindo cenário composto por bosques e um pequeno lago com 20 metros de diâmetro.
Pernoita em Ger (quarto duplo).
Depois do pequeno-almoço, seguimos para Erdenet, a segunda maior cidade da Mongólia. Muito marcada por um estilo arquitetónico tipicamente soviético, o que poderá ter o seu interesse histórico, esta cidade é conhecida essencialmente pela sua grande mina de cobre (a sétima maior do mundo) e pela equipa nacional de arqueiros tradicionais. Sem outras paragens intermedias previstas, o percurso de hoje termina no mosteiro Amarbayasgalant.
Também conhecido como o mosteiro da “felicidade tranquila”, este impressionante conjunto monástico está instalado no vale Iven, perto das margens do rio Selenge e bem no sopé dos montes Büren-Khaan. Com ordem de edificação dada pelo imperador manchu Kang XI, de modo a que o espaço servisse como lugar de descanso final de Zanabazar, a construção já só se veio a iniciar em 1727, alguns anos após a morte do imperador. Ao contrário do mosteiro Erdene Zuu, onde há alguns dias encontramos salas e tempos com vários estilos arquitectónicos, em Amarbayasgalant vamos encontrar um único estilo, muito influenciado pela arquitectura chinesa.
Apesar de uma parte significativa dos cerca de 40 templos originais ter sido destruída com a chegada do regime comunista ao país, num período em que viviam cerca de 2.000 monges no mosteiro, a parte central permaneceu mais ou menos intacta, tendo em grosso modo apenas sido perdidas relíquias, artefactos, Sūtras, manuscritos e livros.
A construção, beleza e decorações, fazem deste mosteiro um dos monumentos mais impressionantes do país.
Pernoita em Ger (quarto duplo).
Com a viagem a chegar ao fim e as recordações a já preencherem o pensamento de cada um, dirigimo-nos a Aglag Buteeliin, um mosteiro contemporâneo, construído para funcionar como centro de educação e meditação, segundo uma ideia original do lama Gankhüügiin Pürevbat.
O edifício encontra-se no topo de uma elevação rochosa, envolvida por bosques verdejantes e caminhos repletos de esculturas e artefactos budistas.
Seguimos para a capital Ulan Bator, onde deveremos chegar ao final da tarde. O resto do dia é livre, onde cada um poderá permanecer no hotel a descansar ou, se assim o desejar, aproveitar para um breve passeio e descontrair numa qualquer esplanada da cidade.
Dia inteiramente destinado a conhecer a cidade de Ulan Bator, capital da Mongólia. Os participantes vão poder visitar edifícios e praças onde o estilo arquitectónico é claramente marcado pelo legado da presença soviética no país. Visita ao museu nacional para melhor compreender as características da história e cultura do país, agora que foram percorridos mais de 3000 km de estradas e estepe.
Na colina Tasgany Ovoo vamos encontrar a pirâmide sagrada feita de pequenas pedras e no memorial Zaisan, construído para relembrar os soldados soviéticos que pereceram na segunda guerra mundial, vão-se poder fazer as melhores fotografias panorâmicas sobre a cidade. Segue-se a visita do Gandantegchinlen (gandam) Khiid, o maior mosteiro do país, e do palácio de inverno do Bogd Khan, o primeiro e único Khan do país após a declaração de independência da dinastia Qing em 29 de dezembro de 1911.
Hoje é dia de regressar à cidade de origem. Em hora a definir tomaremos um transporte para o aeroporto, a pagar localmente, e iniciaremos a viagem de regresso à cidade de origem.
Chegada à cidade de origem e fim dos serviços da Papa-Léguas.
Por impossibilidade logística nos alojamentos do tipo Ger familiar, a estada em regime individual só é possível nas noites onde a pernoita é feita em Hotéis ou Ger camps.
Ger familiar
Gers adicionais instalados no acampamento da família que acolhe os viajantes. Regra geral, o ger dispõe de um conjunto de 3 a 6 camas, sem lençóis, mas com cobertores ou mantas. Embora haja um esforço crescente para construir instalações sanitárias com melhores condições, na generalidade dos casos a casa de banho corresponde a um pequeno edifício com uma fossa. Já a higiene diária tem de ser feita dentro do ger, com a ajuda de água previamente aquecida ou com as vulgares “toalhitas”.
Este tipo de alojamento é misto e os viajantes não dispõem de opção para suplemento single.
Ger camp
Acampamento com um grande número de gers, alinhados em filas, com capacidade para 3 a 4 camas e lençóis lavados. Existe um bloco sanitário, partilhado com todos os gers, com acesso a água quente e espaços de duche. As refeições e o espaço de lazer são assegurados por uma tenda de maiores dimensões ou por um edifício, normalmente em madeira, construído para o efeito.
Neste tipo de alojamento é assegurada uma ocupação dupla por ger e, caso o viajante assim o deseje, existe opção para suplemento single.
De modo a promover o regresso do turismo ao país, o governo mongol suspendeu temporariamente a necessidade de visto para um conjunto alargado de nacionalidades, onde está incluída a portuguesa. Não havendo alterações ao anunciado, os cidadãos portugueses estão isentos de visto até final de 2025.