Esta medida visa promover um turismo mais sustentável e financiar ações de conservação das paisagens naturais da região.
A partir de 1 de janeiro de 2025, os visitantes não residentes na Madeira terão de pagar uma taxa de 3 euros para percorrer mais de 30 trilhos pedestres geridos pelo Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN). Inicialmente, a taxa foi aplicada a sete dos trilhos mais populares — entre eles o Pico do Areeiro, Pico Ruivo, Levada do Risco, Levada do Caldeirão Verde, os Balcões, Levada do Rei e Ponta de São Lourenço — mas a medida foi entretanto alargada a todos os percursos recomendados no arquipélago. Os visitantes podem efetuar o pagamento através do portal do Governo Regional, Simplifica, ou em estações do IFCN situadas ao longo dos trilhos.
A secretária regional da Agricultura, Pescas e Ambiente da Madeira, Rafaela Fernandes, afirmou que a taxa é necessária para proteger as paisagens naturais da região e gerir o crescente afluxo de turistas. A medida foi bem recebida pelos turistas que reconhecem a importância de apoiar os esforços de conservação.
Além disso, está em estudo a implementação de uma taxa da natureza mais abrangente para 2026, que poderá ser aplicada a todos os turistas, independentemente de utilizarem os trilhos ou de estarem em áreas naturais. Esta taxa visa uma contribuição mais ampla para a preservação dos recursos naturais da ilha.
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