Papa-Léguas começou como uma empresa familiar. A ideia simples de um casal querer partilhar a paixão pelas viagens e por uma forma diferente de ver o mundo.
Em 1995, depois de um trekking pelos Pirenéus mais ou menos espontâneo e nada organizado, Luisa Tomé e Artur Pegas, recém licenciados em agronomia e a navegar nos primeiros empregos começaram a elaborar um esboço muito ténue daquilo que poderia ser uma agência de viagens de aventura.
Um ano mais tarde, numa longa viagem de barco entre Lisboa e São Petersburgo, na Rússia, a ideia que parecia abstracta um ano antes começou a tomar forma na mente de cada um dos futuros fundadores da agência.
Finalmente, em 1997, Luísa e Artur decidem avançar para a concretização da ideia. Começaram a reunir documentação enquanto continuaram a viajar compulsivamente. Alpes austríacos, norte da Tailândia, Nepal, Turquia, Peru, Escócia … em Maio de 1998 a empresa foi registada e o alvará obtido.
Os anos foram passando e a equipa foi crescendo. Em 2000 Luis Dias e Miguel Barros iniciam o projecto de actividades pedestres em Portugal com a Papa-Léguas. O portfólio de ofertas cresceu assim significativamente dando a possibilidade a muitos viajantes de se iniciarem nos trekkings e caminhadas perto de casa. Em 2005 fomos a primeira agência de viagens Portuguesa a organizar expedições comerciais para escalar montanhas na cordilheira do Himalaia. Sob a batuta do alpinista João Garcia levamos o primeiro grupo a escalar o Island Peak no Nepal.
Mais tarde, em 2009, surgem as viagens fotográficas. Joel Santos e Magali Tarouca abraçaram um projecto que levou centenas de viajantes fotógrafos pelos quatro cantos do mundo.
Com mais de uma década de vida, foi tempo para criarmos a marca 09West vocacionada para o incoming, trazendo viajantes de latitudes tão distintas como a Nova Zelândia, o Estados Unidos ou o Japão para conhecerem os nossos trilhos e a nossa cultura.
Entretanto a equipa foi crescendo e a oferta de viagens também. Prestes a entrar no nosso vigésimo quinto ano de actividade, que se completará em 2023, estamos mais maduros e prontos a segmentar as ofertas de viagens que temos para quem, ao longo de um quarto de século, tem caminhado connosco. Criamos as viagens Micro, Explorer, Classic e Signature para que cada viajante possa ter a viagem com a qual mais se identifica. Introduzimos as viagens autoguiadas, ou usando o anglicismo Self-Guided, para que viajantes de espírito independente e que não queiram viajar em grupo o possam fazer com toda a liberdade e apoio logístico.
Olhamos para os próximos anos com uma fé inabalável no ser humano e com uma curiosidade e espírito de aventura que sempre nos caracterizou.
Obrigado por nos terem ajudado a escrever esta história de quarto de século.
Quando a ideia de criar a agência surgiu, não havia nem nome nem logótipo, e assim continuou por muito tempo. Cerca de um mês antes de registar a empresa, durante um espectáculo de dança moderna no auditório da Fundação Gulbenkian, assim como que de repente, na penumbra da sala, o nome Papa-léguas surgiu e logo a seguir no próprio bilhete do espectáculo foi rabiscado aquele que seria o logótipo da empresa.
O esquiço do logótipo foi apresentado a um designer amigo e assim nasceu a actual forma daquela que é hoje a nossa imagem de marca.
INSPIRAR + DESCOBRIR + PROTEGER + PARTILHAR
A missão da Papa-Léguas é fazer viajantes felizes, inspirando-os a descobrir e a proteger o planeta, deixando nos locais visitados um impacto positivo e amplificando esse impacto com a partilha entre os pares.
A Papa-Léguas é um operador de viagens ativas que aspira a ser um player de dimensão europeia.
Estamos comprometidos em criar actividades de carácter turístico que se alinhem com a preservação ambiental dos ecossistemas, a protecção do património material e imaterial e o desenvolvimento económico e social dos destinos visitados.
Queremos continuar a crescer de forma ética, social e culturalmente responsável.
Acreditamos numa forma Humanista de viajar.
Acreditamos na Honestidade e Autenticidade do ser Humano e valorizamos a protecção do meio ambiente, social e económico das sociedades para onde levamos os nossos viajantes.
Acreditamos no ato de viajar como uma força para um bem comum, unindo comunidades e destruindo preconceitos e mitos.
Rejeitamos todas e quaisquer práticas discriminatórias baseadas na raça, género, orientação sexual ou religiosa e condições socioeconómicas.
Rejeitamos os maus tratos a animais para fins turísticos, lúdicos ou de qualquer outra índole.
Desde quase a formação da empresa que as acções sociais e ambientais estiveram presentes na nossa matriz.
Aquilo que temos feito com a ajuda dos nossos viajantes em acções de voluntariado prende-se com a reflorestação e limpeza de algumas das nossas florestas com espécies autóctones; com a limpeza de praias e com a intervenção social em parceria com IPSS ligadas a causas relacionadas com a paralisia cerebral, como o APCL ou a doença de Alzheimer com a Associação Portuguesa de Alzheimer.
Com a ONG Helpo colaboramos por mais que uma vez na recolha de livros para equipar bibliotecas em Moçambique. Sempre que participamos conseguimos angariar varias centenas de livros.
Algumas das viagens têm uma componente social forte como o projecto Caminhos de Morabeza, liderado pelo Paulo Nascimento em Cabo Verde, que leva as boas práticas de higiene oral a escolas de Santo Antão ou o Trekking do Evereste, com o João Garcia, onde os viajantes são convidados a doarem a sua farmácia de viagem ao hospital de Khunde, no vale do Khumbu.
Ainda a propósito do Nepal, e com o objectivo de angariar fundos para as vítimas do terramoto de 2015, organizamos um jantar que contou com mais de 50 participantes, tendo o valor apurado sido doado para o socorro às vítimas.
Durante o período pandémico, em 2020, 2021 e 2022, foram também vários líderes de viagem que, com o apoio da Papa-Léguas, desenvolveram actividades de carácter cultural e social. Desde logo a angariação de donativos para distribuir por vários guias locais, com quem a Papa-Léguas colabora em várias partes do mundo, que ficaram sem o seu rendimento; passando pela edição de um livro da autoria do alpinista João Garcia e de Inês Guise, cujos lucros da venda reverteram para a Khumbi-ila Foundation no Nepal; ou ainda pela exposição de fotografias “Mundo de Inspirações” que teve a curadoria da Carla Henriques e o apoio da Canon Portugal e que contou com fotos realizadas pelos líderes de viagem e staff da Papa-Léguas em várias partes do mundo. Os lucros da venda das imagens reverteram para a Associação Zero.