A revista Primitiva estreia-se em edição bianual no Porto, com foco em jornalismo de viagens profundo e fotografia de autor.
É já amanhã, no dia 15 de Novembro, no espaço MIRA Fórum, na cidade do Porto, que será oficialmente apresentada a nova publicação Primitiva, uma revista impressa dedicada ao jornalismo de viagens, à fotografia e à descoberta despretensiosa.
Pretende ser um objecto de viagem, não apenas um folheto e ao contrário de publicações mais rápidas e efémeras, a Primitiva propõe desacelerar, dar espaço à história, à imagem, à sensação.
Viajar continua a ser uma forma de compreender o mundo — e de nos compreendermos a nós próprios. A Primitiva é um convite a olhar mais fundo, sem filtros nem pressas, para além do imediato.
Filipe Morato Gomes, autor do blogue de viagens Alma de Viajante e um dos fundadores do projeto.
O nome sugere justamente esse retorno ao essencial, ao que é primitivo no melhor sentido da palavra.
Na Papa-Léguas, acreditamos que viajar é mais do que visitar lugares, é sentir o mundo, dialogar com culturas diferentes das que conhecemos, descobrir o inesperado, espantarmo-nos sempre e regressar transformado.
A Primitiva encaixa exatamente nessa filosofia porque não é feita para cobrir notícias, listas, hotéis e restaurantes. A revista valoriza a imagem, a fotografia de autor é tratada como protagonista, tal como o relato cuidadoso.
Aparece em edição bianual, o que sugere que não quer competir pela rapidez mas pelo tempo (que sabemos escasso em muitos dias de viagem). E melhor que tudo? Está impressa em papel, o que para muitos de nós que trabalhamos com o digital é um convite a desligar, a folhear, a saborear.








